Parintins - A Chegada

Depois de passar por Belém, Marajó e Alter do Chão (escreverei sobre estes lugares em outro texto), cheguei em Parintins no dia 23, conforme planejado, por volta das 9h, após uma tarde e uma noite dormindo em uma rede em um barco pelo rio amazonas, a partir de Santarém.

O preço do camarote no barco era em torno de 300 reais. Na rede, ficou por 80 reais. Tem dois detalhes importantes aqui: 1. Não compre a passagem de barco pela internet. A viagem de rede sairia por 180 reais. 2. Se for de rede, não há lugar para guardar bagagem. As malas ficam no chão. Então, leve cadeados e pequenas cordas que vendem nos portos e amarre um lado na mala e outro no seu braço quando for dormir. Não aconteceu nada nem na ida e nem na volta, mas li alguns relatos na internet de sumiço de bagagens e, conforme diz o “velho deitado”, é melhor prevenir do que remediar. No meio da madrugada, teve uma chuva forte que balançou o barco e fez meu celular, que estava carregando no alto, cair e quebrar o vidro. Fazer o quê?

Peguei o Moto Taxi até a pousdada (5 reais), me apresentei e a Claudia me levou para conhecer meus “aposentos”. Era realmente simples, mas limpo, com cozinha e quartos separados. A Claudia instalou uma televisão, um aparelho de ar condicionado e um frigobar, o que não estava inicialmente previsto. Só não tinha cama e tive que dormir 3 noites na rede. Descobri que não tenho problema nenhum com isto. Tomei um banho e troquei de roupa. Apelidei o lugar de “Suite Presidencial”.

Logo depois, voltei à pousada e fui apresentado à mãe da Claudia, uma senhora de 72 anos muito simpática, como todos, aliás. Me ofereceram um copo de suco de cupuaçu. Experimentei também pela primeira vez uma fruta chamada Tucumã, de sabor um pouco aveludado e não muito doce. Diferente e interessante.

Aluguei uma bicicleta na própria pousada e fui ao mercado comprar cervejas para o frigobar e um adpatdor de tomada para carregar a bateria da máquina fotográfica, e também para acessar internet da praça que tem wi-fi livre, que não é muito bom, mas funciona, pois a pousada não possui wi-fi. Depois fui conhecer a “orla” e parei para almoçar em um lugar chamado Peixaria Coroa, que tem um preço muito em conta, 15 reais, uma comida simples, mas bastante razoável. Voltei para a “Suíte Presidencial” e cohilei um pouco.

À noite fui para o Bumbódromo (foto), onde estava acontecendo o ensaio do Boi Garantido. Eu não quis entrar, pois não queria uma “amostra” do acontencimento maior que é o próprio festival. Fiquei em uma das dezenas de quiosques tomando uma “cervejinha”, ouvindo o ensaio e observando o vai-e-vem das pessoas.