Ilha de Marajó
- Rogério Costa
- 7 de set. de 2015
- 2 min de leitura

A Ilha de Marajó é bastante conhecida por ter a maior criação de búfalos do país, mas também já foi cantada em sambas como Aquarela Brasileira, de Silas de Oliveira, por exemplo: “E no Pará, na Ilha de Marajó, ví a velha cabana do Timbó”. Aqui, já temos o primeiro detalhe: não há muita informação sobre Timbó, que teria sido um feiticeiro africano que se refugiara naquela ilha.
Leva-se cerca de três horas de barco para chegar a partir de Belém. A ilha é dividida em 13 municípios, mas os principais são Salvaterra e Soure. O primeiro não tem muitos atrativos. Possui duas praias, uma próxima ao centro que é a Praia Grande, e outra distante uns 20 Km que é Joanes. Soure é um pouco maior e mais movimentada. Possui um Centro de Informações Turísticas e centro comercial com bancos, restaurantes e lojas diversas e suas ruas são esburacadas. O que chama a atenção é a quantidade de pessoas, principalmente no período da manhã, sem uma ocupação aparente. No entanto, não há o menor sinal de violência ou criminalidade.
Aluguei uma bicicleta e fui conhecer as duas principais praias: Barra Velha e Pesqueiro. A primeira fica a apenas três km do centro e tem uma infraestratura boa com várias barracas para beber e comer algo. A segunda fica a 13 Km do centro e tem uma paisagem muito bonita. A água é um pouco barrenta mas absolutamente banhavel e possui infraestrutura com barracas para comer e beber. Também conheci o Farol Quadrado. Um outro atrativo importante da região são as fazendas que oferecem passeios de barco, caminhadas, passeio de bufalos e cavalos, café da manhã e almoço. Não me interessei por este tipo de programação.
O lugar é tranquilo e não tem uma vida noturna muito ativa. Tem alguns poucos bares, que fecham cedo, e alguns quiosques que vendem lanches.
Vale apena passar uns quatro ou cinco dias para conhecer estas partes mais povoadas da ilha. Para conhecer toda a ilha, acredito que seja necessário no mínimo uns 10 a 15 dias.
Comentarios